Comprar o imóvel dos seus sonhos é uma conquista que merece todo o cuidado e orientação certa. Se você está se planejando financeiramente para comprar seu primeiro imóvel, ou busca investir ou trocar de residência, entender como financiar um imóvel é fundamental para tomar a melhor decisão.
Adquirir a casa própria é o sonho de muitas pessoas, e o financiamento imobiliário é uma das principais ferramentas para tornar esse sonho realidade.
Seja para comprar um imóvel novo ou usado, é crucial entender como funciona o processo, quais são os documentos necessários, os prazos envolvidos e as condições oferecidas pelas instituições financeiras.
Neste artigo, vamos explorar detalhadamente o funcionamento do financiamento imobiliário, com dicas valiosas para você conseguir o melhor negócio possível em 2024. Confira!
O que é financiamento imobiliário?
Financiamento imobiliário é um tipo de empréstimo oferecido por bancos e outras instituições financeiras para a compra de imóveis.
Essencialmente, a instituição paga o valor total do imóvel ao vendedor, e o comprador se compromete a pagar esse valor de volta em parcelas mensais, acrescidas de juros, ao longo de um período determinado.
Essa modalidade de financiamento permite que as pessoas adquiram um imóvel mesmo sem ter o valor total disponível à vista.
Como conseguir financiamento imobiliário?
Para conseguir um financiamento imobiliário, o primeiro passo é escolher o imóvel que deseja comprar. Após essa escolha, é necessário procurar uma instituição financeira para solicitar o financiamento.
O banco fará uma análise de crédito para avaliar se você possui condições de arcar com as parcelas. Se aprovado, você seguirá para a etapa de avaliação do imóvel e, posteriormente, assinatura do contrato.
Saiba mais: Como conseguir um financiamento imobiliário?
Como funciona o financiamento imobiliário da Caixa?
A Caixa Econômica Federal é uma das instituições mais procuradas para financiamento imobiliário no Brasil. O financiamento imobiliário da Caixa funciona de forma semelhante ao de outros bancos, mas possui algumas condições específicas, como taxas de juros atrativas e programas de habitação, como o Minha Casa Minha Vida.
O que precisa para financiar um imóvel pela Caixa?
Para financiar um imóvel pela Caixa, você precisará apresentar uma série de documentos, incluindo RG, CPF, comprovante de renda, comprovante de residência, além dos documentos do imóvel.
A Caixa realizará uma análise de crédito para determinar a sua capacidade de pagamento. Se aprovado, o financiamento será liberado e você poderá seguir com a compra do imóvel.
Quais são os tipos de financiamento imobiliário
Existem diferentes tipos de financiamento imobiliário, que variam de acordo com o valor do imóvel, a renda do comprador e outras condições específicas.
Os mais comuns são o Sistema Financeiro de Habitação (SFH) e o Sistema Financeiro Imobiliário (SFI). O SFH é destinado a imóveis de menor valor e tem limites de financiamento e taxas de juros mais baixas, enquanto o SFI não possui essas limitações e é utilizado para imóveis de maior valor.
SFH (Sistema Financeiro de Habitação)
O SFH é a modalidade mais tradicional e utilizada no país. Regulamentado pelo governo federal, permite financiar imóveis de até R$ 1,5 milhão com taxas de juros controladas, geralmente até 12% ao ano.
Uma grande vantagem é a possibilidade de utilizar o FGTS para a entrada ou amortização do saldo devedor. Este sistema é indicado para quem busca condições acessíveis e prazos longos, com financiamento de até 80% do valor do imóvel.
SFI (Sistema de Financiamento Imobiliário)
Já o SFI é uma opção para imóveis com valores acima de R$ 1,5 milhão ou para quem busca maior flexibilidade nas negociações. Ele não possui limites máximos para valor do imóvel ou taxa de juros, que podem ser negociados direto com o banco.
Embora permita a utilização do FGTS em algumas situações, o SFI costuma apresentar taxas um pouco mais altas, mas oferece maior liberdade para o comprador e investidores.
Consórcio imobiliário
O consórcio imobiliário é uma forma planejada e econômica de adquirir um imóvel, sem cobrança de juros. Nesse modelo, um grupo de pessoas contribui mensalmente para formar um fundo comum, que é utilizado para contemplar os participantes por sorteio ou lance, concedendo uma carta de crédito para a compra do imóvel.
Apesar de exigir paciência e planejamento, o consórcio é ideal para quem não tem pressa na aquisição e deseja fugir dos juros altos dos financiamentos tradicionais.
Minha Casa, Minha Vida
O programa Minha Casa, Minha Vida (antigo Casa Verde e Amarela), foi criado para facilitar a compra da casa própria para famílias com rendas variadas, oferecendo subsídios, taxas reduzidas e prazos facilitados.
Crédito Direto ao Consumidor (CDC)
O CDC é uma linha de crédito pessoal que pode ser utilizada para comprar imóveis à vista ou para dar entrada em financiamentos. Geralmente, oferece prazos menores e taxas de juros maiores em comparação ao SFH e SFI, mas tem a vantagem da simplicidade e agilidade na contratação.
É uma opção interessante para quem deseja flexibilidade e tem condições financeiras para pagamentos mais rápidos.
Veja também: Como conseguir um financiamento imobiliário e conquistar a casa própria? Descubra!
Simulador de financiamento imobiliário
Antes de fechar o financiamento, é altamente recomendável utilizar um simulador de financiamento imobiliário. Essa ferramenta permite que você visualize como ficarão as parcelas, as taxas de juros e o valor total pago ao longo do tempo. A maioria dos bancos, incluindo a Caixa Econômica, oferecem simuladores online que facilitam esse processo.
Minha Casa Minha Vida financiamento
O programa Minha Casa Minha Vida, é uma iniciativa do governo federal que visa facilitar o acesso à moradia para famílias de baixa renda.
Ele oferece condições especiais de financiamento, com juros mais baixos e subsídios, dependendo da renda familiar.
Entre as modalidades do programa, estão o Habitação Urbana (para famílias com renda mensal bruta de até R$ 8 mil), o Iniciativa MCMV Cidades (para famílias com renda mensal bruta de até de R$ 8 mil, por meio de aportes públicos) e o Habitação Urbana e Rural — famílias com renda mensal bruta até R$ 2.640,00, no caso de moradias urbanas, e famílias com renda anual bruta até R$ 31.680,00, no caso de moradias rurais.
Para participar do programa, é necessário atender a alguns critérios específicos estabelecidos pelo governo, disponíveis na página do MCMV.
Saiba mais: FGTS para comprar imóvel (Guia completo)
Qual é o prazo para liberação de um financiamento imobiliário?
O prazo para a liberação de um financiamento imobiliário pode variar, mas geralmente leva entre 30 a 60 dias. Esse período inclui a análise de crédito, a avaliação do imóvel e a assinatura do contrato.
É importante estar atento a todos os prazos para evitar atrasos e garantir que o processo corra de maneira tranquila.
Como funciona o financiamento de imóvel usado?
O financiamento de imóvel usado segue praticamente as mesmas etapas do financiamento de um imóvel novo. A principal diferença está na avaliação do imóvel, que deve ser feita para garantir que ele está em boas condições e que o valor está de acordo com o mercado.
Essa avaliação é essencial para assegurar que o comprador não está adquirindo um imóvel com problemas estruturais ou legais.
Quanto fica a parcela de um financiamento de 200 mil pela Caixa?
O valor da parcela de um financiamento de 200 mil pela Caixa dependerá das condições específicas do financiamento, como a taxa de juros, o prazo de pagamento e o valor da entrada.
A Caixa Econômica oferece um simulador que pode ajudar a ter uma ideia mais precisa do valor das parcelas, permitindo que você planeje melhor o seu orçamento.
Como calcular a amortização?
A amortização é a parte da parcela que efetivamente reduz o saldo devedor do financiamento. Existem diferentes métodos de amortização, como a Tabela SAC, a Tabela Price e a Tabela Sacre.
Cada uma delas tem suas próprias características e vantagens, que devem ser consideradas na hora de escolher a melhor opção para o seu financiamento.
Tabela SAC
Na Tabela SAC (Sistema de Amortização Constante), as parcelas são decrescentes. A amortização é constante e os juros diminuem ao longo do tempo, resultando em uma redução gradual do valor das parcelas.
Em um financiamento de R$200.000, com amortização constante de R$1.000 por mês e juros de 1% ao mês, a primeira parcela seria de R$3.000 (R$1.000 de amortização + R$2.000 de juros).
A segunda parcela seria de R$2.980 (R$1.000 de amortização + R$1.980 de juros), e assim por diante. Esse método é vantajoso para quem deseja pagar menos juros ao longo do financiamento.
Price
Na Tabela Price, as parcelas são fixas, mas a proporção de juros e amortização muda ao longo do tempo. No início, a maior parte da parcela é composta de juros, enquanto a amortização é menor. Com o tempo, essa proporção se inverte, e a amortização passa a representar uma parte maior da parcela.
Então, em um financiamento de R$200.000 com parcelas fixas de R$2.500 e juros de 1% ao mês, no início, R$2.000 seriam juros e R$500 seriam amortização.
Ao longo do tempo, essa proporção muda, e no final do financiamento, a maior parte dos R$2.500 será destinada à amortização, com uma pequena parte sendo juros.
Sacre
A Tabela Sacre combina características das tabelas SAC e Price, com parcelas decrescentes e ajustes periódicos para manter o valor das prestações.
Esse método oferece uma certa flexibilidade, permitindo que o valor das parcelas seja ajustado de acordo com a capacidade de pagamento do mutuário.
Em um financiamento de R$200.000, as parcelas iniciais podem ser de R$2.800. Após um período, as parcelas são recalculadas, resultando em um novo valor, digamos, de R$2.700.
Esse ajuste continua ao longo do financiamento, sempre balanceando amortização e juros de maneira eficiente.
Saiba mais: Como funciona a Amortização de Financiamento?
Qual é a renda mínima para financiar um imóvel pela Caixa?
A renda mínima para financiar um imóvel pela Caixa varia de acordo com o valor do imóvel e o tipo de financiamento.
Em geral, a parcela do financiamento não pode comprometer mais de 30% da renda familiar. Portanto, é importante calcular com cuidado o valor das parcelas e verificar se elas se encaixam no seu orçamento.
Quais são os processos envolvidos em um financiamento imobiliário?
O processo de financiamento imobiliário envolve várias etapas, como a análise de crédito, a inspeção do imóvel, a assinatura do contrato e o registro no cartório.
Além disso, é necessário pagar a entrada e oferecer garantias ao banco. Cada uma dessas etapas é essencial para garantir que o financiamento seja realizado de maneira segura e eficiente.
Análise de crédito
A análise de crédito é a primeira etapa do processo e visa avaliar a capacidade financeira do comprador. O banco verifica a renda, o histórico de crédito e outras informações para determinar se o financiamento será aprovado.
Essa análise é crucial para garantir que o comprador terá condições de arcar com as parcelas do financiamento.
Inspeção do imóvel
A inspeção do imóvel é realizada para garantir que ele está em boas condições e que o valor pedido está de acordo com o mercado.
Esse passo é essencial para evitar surpresas no futuro, como problemas estruturais ou legais que possam comprometer a compra.
Contrato e registro
Após a aprovação do crédito e a inspeção do imóvel, é feita a assinatura do contrato de financiamento. O contrato deve ser registrado em cartório para garantir sua validade jurídica.
Esse passo é fundamental para formalizar a compra e assegurar que todas as partes envolvidas estejam de acordo com os termos do financiamento.
Entrada e garantias
O comprador deve pagar uma entrada, que geralmente é uma porcentagem do valor do imóvel. Além disso, são exigidas garantias, como a alienação fiduciária, que é a transferência do imóvel para o banco até o pagamento total do financiamento.
Essas garantias são necessárias para proteger o banco em caso de inadimplência.
Qual a entrada mínima para financiar um imóvel?
Ao pensar em como financiar um imóvel, uma das dúvidas mais comuns é sobre a entrada mínima exigida para iniciar o processo. Em 2025, as principais instituições financeiras no Brasil, como a Caixa Econômica Federal, Bradesco, Itaú e Santander, têm adotado a prática de exigir cerca de 30% do valor do imóvel como entrada mínima para financiar o restante.
Esse percentual representa uma mudança em relação aos anos anteriores, quando o valor solicitado girava em torno de 20%. Com a entrada maior, o valor financiado diminui, o que pode facilitar a aprovação do crédito e diminuir as parcelas mensais, tornando o financiamento mais acessível para diferentes perfis.
Vale lembrar que o valor exato da entrada pode variar dependendo do banco, do tipo de imóvel e da modalidade de financiamento escolhida. Por exemplo, em programas como o Minha Casa, Minha Vida (antigo Casa Verde e Amarela), as condições de entrada podem ser mais flexíveis, com percentuais menores e subsídios.
O Grupo Lar orienta que, antes de iniciar a busca pelo imóvel, é fundamental fazer um planejamento financeiro detalhado para entender o valor da entrada necessária, assim como a renda mínima exigida para o financiamento.
Com essa preparação, sua jornada de compra será mais segura e tranquila, e nossa equipe estará pronta para oferecer todo o suporte que você precisa.
Como transferir financiamento imobiliário?
A transferência de financiamento imobiliário é possível, mas envolve algumas etapas burocráticas.
É necessário que o comprador e o novo mutuário estejam de acordo, além de realizar uma nova análise de crédito e reavaliação do imóvel.
Esse processo pode ser uma alternativa viável em casos de venda do imóvel financiado.
Saiba mais: Portabilidade de financiamento imobiliário
O que acontece se não pagar o financiamento imobiliário?
Se o financiamento imobiliário não for pago, o banco pode tomar medidas legais para recuperar o imóvel.
Isso pode incluir a execução da garantia, que é a venda do imóvel para quitar a dívida. Portanto, é essencial manter as parcelas em dia para evitar problemas futuros.
O que você precisa saber antes de financiar um imóvel?
Antes de financiar um imóvel, é importante entender todas as condições do financiamento, como taxas de juros, prazos, documentação necessária e possíveis riscos.
Fazer uma pesquisa detalhada e utilizar simuladores pode ajudar na tomada de decisão, garantindo que o financiamento seja realizado de maneira consciente. Veja outras dicas abaixo.
Documentação necessária para financiamento imobiliário
A documentação necessária para o financiamento imobiliário inclui documentos pessoais, como RG e CPF, comprovantes de renda, comprovante de residência e documentos do imóvel.
- RG ou CNH
- CPF
- certidão de nascimento (se solteiro)
- certidão de casamento (se casado)
- documentos do cônjuge quando aplicável
- comprovante de residência recente (geralmente emitido nos últimos três meses)
- comprovação de renda (três últimos holerites para assalariados, extratos bancários recentes para autônomos, declaração de Imposto de Renda para profissionais liberais e sócios de empresas)
- documentos do imóvel (matrícula atualizada e o cartão do IPTU do imóvel a ser financiado)
- documentação adicional para uso do FGTS quando aplicável (extrato atualizado do FGTS, Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) e a declaração de Imposto de Renda).
A falta de algum documento pode atrasar o processo, por isso é importante estar preparado e reunir toda a documentação com antecedência.
Taxas e juros do financiamento imobiliário
As taxas e juros do financiamento imobiliário variam de acordo com a instituição financeira e o tipo de financiamento. É importante comparar as taxas oferecidas por diferentes bancos para encontrar a melhor opção.
Lembre-se de que as taxas de juros impactam diretamente o valor das parcelas e o custo total do financiamento.
Prazos e condições de pagamento
Os prazos e condições de pagamento do financiamento imobiliário podem variar. É possível encontrar financiamentos com prazos de até 35 anos.
Em 2025, os prazos para financiamento imobiliário no Brasil geralmente variam até 420 meses (35 anos), o que permite parcelar o valor em longo prazo, tornando as parcelas mensais mais acessíveis.
Os prazos mais comuns oferecidos pelos principais bancos, como Caixa Econômica Federal, Itaú, Bradesco e Santander, ficam entre 12 e 35 anos, a depender da modalidade de financiamento e do perfil do cliente. O prazo pode ser influenciado pelo tipo de imóvel, valor financiado e condições específicas negociadas.
Como usar o FGTS para abater o financiamento?
O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) é um grande aliado para quem deseja facilitar o financiamento do imóvel, seja para sua casa própria ou investimento. No Grupo Lar, orientamos nossos clientes para que aproveitem esse recurso de forma inteligente e segura.
Você pode usar o FGTS em diversas etapas do financiamento imobiliário: para dar a entrada no imóvel, para amortizar o saldo devedor (diminuindo o valor das parcelas ou o prazo do financiamento), ou até para quitar totalmente a dívida.
Além disso, é possível usar o FGTS para pagar até 80% do valor das prestações mensais durante 12 meses consecutivos, o que ajuda a aliviar o orçamento em momentos temporários. Para usufruir desses benefícios, é fundamental conhecer as regras principais:
- O imóvel deve ser residencial e urbano, com valor até R$ 1,5 milhão.
- Você precisa ter no mínimo três anos de trabalho com carteira assinada, consecutivos ou não.
- Não pode ter outro financiamento ativo no Sistema Financeiro de Habitação (SFH) nem ser proprietário de outro imóvel residencial na mesma cidade ou região metropolitana onde trabalha ou mora há pelo menos um ano.
- Entre uma amortização com FGTS e outra, deve-se aguardar pelo menos 2 anos para nova utilização do fundo para essa finalidade.
O processo para usar o FGTS começa com a solicitação junto ao agente financeiro responsável pelo seu financiamento, que fará a análise de crédito e a liberação do valor diretamente para o vendedor ou para o abatimento das parcelas.
As condições de pagamento também podem incluir carências e amortizações diferenciadas, que devem ser analisadas com cuidado para garantir que se encaixam no seu orçamento.
Vantagens e desvantagens do financiamento imobiliário
O financiamento imobiliário oferece a vantagem de possibilitar a compra de um imóvel mesmo sem ter todo o dinheiro à vista. No entanto, é importante considerar os juros e as condições de pagamento antes de tomar a decisão.
Analisar as vantagens e desvantagens do financiamento ajuda a tomar uma decisão mais informada.
Vantagens
Facilita a compra do imóvel dos sonhos: O financiamento permite que você adquira um imóvel sem precisar do valor total à vista, parcelando o pagamento em prazos que podem chegar a 35 anos, tornando o sonho da casa própria mais acessível.
Condições de juros mais competitivas: Com a recente queda na taxa Selic, muitos bancos estão oferecendo taxas de juros mais atrativas, reduzindo o custo total do financiamento e tornando as parcelas mais acessíveis.
Uso do FGTS para entrada e amortização: O FGTS pode ser usado para ajudar no pagamento da entrada, amortizar o saldo devedor ou até quitar o financiamento, o que diminui o custo ao longo do tempo.
Valorização do imóvel e segurança patrimonial: Ao financiar, você começa a construir patrimônio de forma segura. Imóveis tendem a se valorizar no médio e longo prazo, oferecendo proteção contra a inflação e estabilidade financeira.
Estabilidade e independência do aluguel: O financiamento elimina a necessidade de pagar aluguel, que representa um gasto sem retorno direto, além de garantir mais segurança e previsibilidade no planejamento financeiro.
Apoio de programas habitacionais: Programas como Minha Casa, Minha Vida oferecem subsídios e condições especiais, tornando o financiamento mais acessível para diferentes faixas de renda.
Desvantagens
Compromisso financeiro de longo prazo: O financiamento envolve um compromisso que pode durar décadas, exigindo disciplina financeira e planejamento cuidadoso para não comprometer o orçamento familiar.
Juros e custos adicionais: Apesar da queda recente, as taxas de juros ainda são significativas, o que aumenta o custo total do imóvel ao longo do tempo, além de outras despesas como seguros, taxas administrativas e impostos.
Necessidade de entrada significativa: Em 2025, os bancos têm exigido uma entrada média de 30% do valor do imóvel, o que pode representar um desafio para quem não tem esse valor disponível imediatamente.
Processo burocrático e documentação: O financiamento pode envolver um processo longo e detalhado de análise de crédito e documentação, que pode atrasar a aprovação e causar incômodos para quem não está preparado.
Risco de endividamento: Caso o planejamento financeiro não seja bem feito, o comprometimento com o financiamento pode aumentar o risco de inadimplência, o que pode levar à perda do imóvel e impacto negativo no crédito.
Como escolher a melhor instituição financeira para financiamento
Para escolher a melhor instituição financeira para o financiamento, é importante comparar as taxas de juros, prazos, condições de pagamento e serviços oferecidos.
1. Compare as taxas de juros e o custo total do financiamento
As taxas de juros variam bastante entre os bancos. Em 2025, instituições como a Caixa Econômica Federal oferecem taxas a partir de aproximadamente 7,5% ao ano, enquanto outros bancos tradicionais, como Banco do Brasil, Itaú, Bradesco e Santander, apresentam condições diferentes que você deve avaliar com calma.
Faça simulações para entender o impacto das taxas no valor final do imóvel e das parcelas mensais.
2. Avalie os prazos e condições de pagamento
Cada banco oferece prazos diferentes, que podem chegar a até 35 anos. Também é importante considerar o percentual do valor financiado e a flexibilidade para amortizações, carência e renegociações, que podem facilitar sua organização financeira durante o pagamento.
3. Verifique a facilidade e transparência no atendimento
Um bom banco deve oferecer atendimento personalizado, seja presencial ou digital, com clareza nas informações e suporte durante todo o processo. Isso inclui ajuda na análise de crédito e agilidade na aprovação.
4. Saiba sobre benefícios extras e programas associados
Alguns bancos possuem parcerias com programas governamentais, como o Minha Casa, Minha Vida, ou oferecem condições especiais para o uso do FGTS, facilitando ainda mais o financiamento.
Como o Grupo Lar pode te ajudar a financiar um imóvel?
Financiar um imóvel pode parecer um processo complexo, cheio de dúvidas e etapas burocráticas. No Grupo Lar, sabemos que cada cliente tem uma história única. Por isso, oferecemos uma orientação completa e personalizada para facilitar toda essa jornada.
Nossa equipe especializada acompanha você desde o primeiro contato até a entrega das chaves, ajudando a entender todas as etapas do financiamento imobiliário, esclarecer dúvidas sobre entrada, juros, prazos e documentação, e apresentar as melhores opções de crédito disponíveis no mercado.
Com o Grupo Lar, você conta com suporte na escolha da instituição financeira ideal, na simulação das condições e na preparação de toda a documentação necessária.
Além disso, como incorporadora, o Grupo Lar tem parcerias sólidas com bancos, além de poder orientar sobre o uso do FGTS para reduzir custos e tornar o financiamento ainda mais acessível.
Nosso compromisso é que você tenha segurança, transparência e tranquilidade em cada etapa, transformando o sonho do imóvel próprio em realidade com confiança. Conte conosco para fazer do financiamento uma etapa simples, segura e eficiente, com todo o suporte que só quem entende de mercado imobiliário pode oferecer.
Consultar opiniões e experiências de outros mutuários também pode ser útil. Lembre-se de que uma escolha bem informada pode resultar em economia significativa ao longo do tempo.
Passo a passo para realizar o financiamento imobiliário
O passo a passo para realizar o financiamento imobiliário inclui escolher o imóvel, solicitar o financiamento, passar pela análise de crédito, fazer a inspeção do imóvel, assinar o contrato e registrar em cartório.
Seguir essas etapas de maneira organizada ajuda a garantir que o processo ocorra mais rapidamente e sem contratempos.
Conclusão
O financiamento imobiliário é uma ferramenta poderosa para realizar o sonho da casa própria, mas requer cuidado e planejamento.
Com as informações corretas e um bom entendimento do processo, é possível fazer um bom negócio e garantir um futuro tranquilo e seguro para sua família.
Lembre-se de que cada etapa do financiamento é crucial para assegurar que a compra do imóvel seja realizada de maneira consciente e segura.
Gostou deste conteúdo? Então, entenda o que é subsídio do governo para imóvel e como ele te ajuda a conquistar seu lar dos sonhos!
Perguntas frequentes sobre como financiar um imóvel
Qual banco dá 100% de financiamento da casa?
Atualmente, no Brasil, o financiamento de 100% do imóvel é bastante restrito e depende de programas específicos e perfis de clientes.
A Caixa Econômica Federal é uma das principais instituições que, por meio de linhas especiais para habitação popular, permite à construtora financiar até 100% do custo total dos empreendimentos com unidades de até R$350 mil para programas como o Minha Casa, Minha Vida.
Para o comprador final, o financiamento integral é raro, já que bancos geralmente exigem entrada mínima em torno de 20% a 30% do valor do imóvel. A melhor orientação é verificar as condições específicas de cada banco e programa, e o Grupo Lar está preparado para ajudar você a entender as opções disponíveis.
Quanto sai 200 mil financiados pela Caixa?
Para um financiamento de R$ 200 mil pela Caixa Econômica Federal em 2025, as taxas de juros podem variar entre aproximadamente 11% e 13,5% ao ano, mais a Taxa Referencial (TR), dependendo do perfil do cliente, uso do FGTS e programa escolhido.
Considerando um prazo comum de até 35 anos (420 meses) e uma entrada em torno de 30%, as parcelas mensais podem ficar na faixa de R$1.800 a R$2.200, mas esses valores variam conforme as condições específicas do contrato, renda e análise de crédito.
Fazer simulações detalhadas é essencial para definir o valor exato das parcelas, e o Grupo Lar oferece todo o suporte para ajudar com essa análise personalizada.