Uma discussão muito antiga – e ainda assim, muito atual – no mundo dos adultos é se a melhor decisão para um morador é comprar ou alugar um imóvel. O que compensa mais: comprar ou alugar?
Já adiantamos que não existe uma resposta certa e absoluta para todas as pessoas em relação à pergunta. Tudo depende do seu perfil financeiro e estilo de vida.
Cada morador deve fazer sua escolha individualmente, considerando as vantagens e desvantagens de cada opção, e fazendo as contas para saber o que vale mais a pena para ele.
No post de hoje, vamos fornecer todas as informações necessárias para te ajudar a tomar a melhor decisão. Vamos lá?
Antes de decidir se você deve comprar ou alugar um imóvel, pense sobre esses três aspectos: o panorama econômico nacional, seu estilo de vida e suas condições de pagamento.
Antes de decidir comprar ou alugar um imóvel, informe-se sobre a situação econômica do país. Veja como está a variação dos preços de aluguéis e se os juros de financiamento imobiliário estão altos.
Se eles estiverem muito altos, é melhor adiar o plano de financiar o imóvel para quando voltarem ao normal. Esteja sempre consultando as recomendações dos especialistas para saber qual o melhor momento de entrar em um financiamento.
Para saber se é melhor comprar ou alugar um imóvel no seu caso, é preciso refletir no seu estilo de vida.
Se você prioriza a flexibilidade, é do tipo que não fica muito tempo em uma mesma cidade ou região, ou está em um momento de mudanças constantes no trabalho e na família, talvez seja melhor morar de aluguel por enquanto.
Já se o mais importante for a segurança e a estabilidade, comprar um imóvel é mais garantido. Afinal, o locador pode rescindir o contrato de locação a qualquer momento e, morando de aluguel, você não pode alterar muito a aparência do apartamento ou casa.
Outro ponto a considerar é sua disciplina ou interesse em investir seu dinheiro. Os especialistas que defendem a preferência de alugar a moradia se baseiam na premissa de que o morador vai investir o valor que serviria de entrada para o imóvel e ver seu dinheiro render.
No entanto, nem todas as pessoas entendem do mercado financeiro e são disciplinadas a aplicarem seu dinheiro pelo tempo usual de um financiamento, de 10 a 35 anos.
Neste caso, é melhor financiar um bem próprio que tem possibilidade de se valorizar no mercado e ficar livre dos boletos de aluguel no futuro que pagar todos os meses por um imóvel que nunca será seu.
Antes de escolher se irá comprar ou alugar sua moradia, pense na sua situação financeira atual.
A opção mais econômica de aquisição de um imóvel é a compra à vista, porque é livre de juros e taxas. Se você tiver essa possibilidade, ótimo! Mas se não puder pagar à vista, você pode considerar pegar um empréstimo, entrar em um consórcio ou fazer um financiamento.
Para fazer um financiamento, é necessário estar com o nome limpo, conseguir pagar uma entrada (que geralmente corresponde a 30% do preço do imóvel) e arcar com parcelas mensais de até 30% da sua renda. Então reflita: Qual é a sua condição de pagamento hoje? Você conseguiria pagar as parcelas com tranquilidade?
Não se esqueça dos outros custos envolvidos, como o imposto de transferência do imóvel, as taxas cartoriais, seguros, reformas, manutenções e compra de móveis e aparelhos para a casa.
Outro ponto a observar é o quão estável é seu emprego ou sua fonte de renda atual. O que você faria se perdesse o emprego, por exemplo? Imaginar o pior cenário é útil para tomar uma boa decisão.
Procure um contrato de aluguel ou compra de imóvel que tenha boas condições de negociação em caso de inadimplência, como o congelamento de parcelas ou a adição de um seguro.
Mesmo se planejando antecipadamente, imprevistos acontecem. Então é preciso considerar essas possibilidades.
De acordo com o Censo QuintoAndar de Moradia, feito em parceria com o Instituto Datafolha, 27% dos brasileiros vivem de aluguel. E segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad) Contínua 2019, 18,3% das moradias do Brasil são imóveis alugados.
Mas quais são as vantagens e desvantagens dessa modalidade de pagamento da moradia?
Muitos especialistas de Finanças, inclusive os youtubers Nathalia Arcuri do Me Poupe e o Thiago Nigro de O Primo Rico, têm afirmado que é melhor morar de aluguel do que comprar um imóvel, por conta dos juros envolvidos em um financiamento e da perda do custo de oportunidade, se o dinheiro destinado para a compra fosse investido no mercado financeiro.
Como antecipamos, alguns especialistas financeiros afirmam que é melhor morar de aluguel e investir o valor que seria gasto com as parcelas ou com a entrada de um financiamento para depois comprar o imóvel à vista com os rendimentos.
Para quem tem disciplina de investir e não gastar o dinheiro com outras coisas, essa é uma ótima opção. Nesse caso, entre comprar ou alugar, é melhor alugar. Porém, sabemos que a maioria das pessoas não se encaixa nessa realidade.
Como bem afirmou o professor de Economia da FGV, Bruno Giovannetti, ao tentar seguir o conselho do “alugar ao invés de comprar”, quase todo mundo iria gastar o dinheiro ao invés de guardar e, como consequência, iria passar a vida toda morando de aluguel com muito pouco no banco.
Por isso, mais uma vez, é preciso analisar qual seu perfil financeiro e seu estilo de vida antes de tomar uma decisão.
Ter a casa própria é um sonho para a maioria dos brasileiros. De fato, aproximadamente 70% dos brasileiros já moram no imóvel próprio, seja ele quitado ou em fase de financiamento, segundo o Censo QuintoAndar de Moradia e a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad) Contínua 2019.
Mas qual é a vantagem de comprar um imóvel em vez de morar de aluguel? E quais as desvantagens?
Se você se identificou com esses pontos, é porque entre comprar ou alugar, a melhor opção para você é comprar. Mas como colocar esse objetivo em prática? Vejamos as principais formas de aquisição de imóvel.
Há basicamente quatro formas de adquirir a casa própria: comprando à vista, pegando um empréstimo, fazendo um financiamento ou entrando em um consórcio imobiliário.
A opção mais econômica, livre de juros. Se a família tem dinheiro guardado ou pode vender um bem para comprar o apartamento ou a casa à vista, o custo de aquisição do imóvel será mais baixo.
Você pode pegar um empréstimo de um valor que lhe falta para comprar a casa. Nesse caso, o valor emprestado será acrescido de juros e imposto (IOF).
Geralmente, o prazo para quitação da dívida no empréstimo é menor que no financiamento e os juros são maiores. Porém, se o contrato de empréstimo incluir algum veículo ou imóvel do cliente como garantia de pagamento, a porcentagem de juros é reduzida.
A forma mais comum de compra de imóveis, o financiamento permite a aquisição imediata do bem, seja ele novo ou usado, construído ou na planta, por meio do pagamento de uma entrada e o parcelamento do restante do valor.
O valor total da compra, acrescida de taxas e juros, pode ser dividido em até 420 meses (35 anos) em algumas instituições. As condições de pagamento vão depender da análise de crédito e da renda familiar.
Saiba mais sobre o funcionamento, as vantagens e os riscos do financiamento neste conteúdo.
Outra forma de comprar um imóvel é por consórcio imobiliário. Nele, os participantes pagam parcelas fixas mensais e podem receber o valor total do bem no final do contrato do consórcio ou antes, se forem contemplados por sorteio.
A vantagem desse modelo é que não há cobrança de juros, apenas taxas administrativas e seguro. Mas a ocupação do imóvel não é imediata.
Sim! Existem algumas calculadoras online, como do Investidor Sardinha e o IDinheiro que comparam o valor total que seria gasto com aluguel e financiamento em um mesmo período de tempo.
Essas ferramentas podem te ajudar a decidir se será melhor comprar ou alugar um imóvel, do ponto de vista financeiro. Já os fatores emocionais e comportamentais precisam ser analisados por você, segundo os critérios que explicamos mais cedo!
Depois de ler tudo isso, o que você acha que mais combina com você neste momento: comprar ou alugar? Se você se identificou com o perfil de morador de casa própria, confira nossas casas, apartamentos e studios em Jundiaí, São Paulo e Campinas. Um desses imóveis pode ser seu novo lar! Já pensou?
O Grupo Lar é um grupo imobiliário diversificado com mais de 50 anos de experiência e atuação na Europa e na América. Nos últimos 10 anos, já entregamos mais de 12.000 casas e estamos desenvolvendo outras 11.600 moradias, no Brasil e em outros países.
Temos mais de 25 alianças com os principais investidores do mercado imobiliário e somos compromissados com a ética, a qualidade e as pessoas.
Esperamos que tenhamos te ajudado a entender o que mais compensa para você nesse momento: comprar ou alugar o imóvel.
Enquanto pessoas mais flexíveis, dinâmicas e investidoras no mercado financeiro dão mais certo com o aluguel, as pessoas que procuram segurança, estabilidade e construção de um patrimônio preferem comprar a casa própria. Na verdade, a segunda opção ainda é a preferência da maioria dos brasileiros.
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Se você quiser entender melhor como funciona o financiamento, clique aqui.
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