Pressione Enter para pesquisar
Mercado

Guia completo do mercado imobiliário: dicas, investimentos e tendências para 2025

11 de fevereiro / AiLari

Quer saber como o mercado imobiliário vai se comportar em 2025 e como se preparar para aproveitar as melhores oportunidades? Então, este artigo é para você!

Neste texto, vamos explicar o que é o mercado imobiliário e como ele funciona, como está a situação atual e quais são as tendências e projeções para o próximo ano. 

Além disso, vamos dar dicas de como investir no mercado imobiliário em 2025 e quais são os cuidados que você deve ter. Fique conosco e confira!

O que é o mercado imobiliário e como ele funciona?

O mercado imobiliário é o conjunto de atividades relacionadas à compra, venda, locação, construção, reforma e administração de imóveis. Esses imóveis podem ser residenciais, comerciais ou industriais, e podem ser novos ou usados.

Ele funciona por meio da oferta e da demanda de imóveis, que são determinadas por diversos fatores, como renda, crédito, juros, inflação, emprego, legislação, infraestrutura, urbanização, entre outros. Esses fatores influenciam tanto o valor dos imóveis quanto a sua liquidez, ou seja, a facilidade de comprar ou vender.

O mercado de imóveis também é influenciado pelo ciclo econômico, que alterna períodos de crescimento e de recessão. Em geral, quando a economia está em expansão, há mais confiança, renda e crédito disponíveis, o que estimula a demanda por imóveis e eleva os preços. 

Já quando a economia está em retração, há menos confiança, renda e crédito disponíveis, o que reduz a demanda por imóveis e pressiona os preços para baixo.

Saiba mais: O que é IPCA: aprenda como esse índice de inflação impacta os imóveis!

Como está o mercado imobiliário hoje?

O mercado imobiliário brasileiro tem apresentado dinâmicas variadas nos últimos tempos, refletindo as condições econômicas e políticas do país. 

Recentemente, observou-se um crescimento significativo nas vendas de imóveis, consolidando o setor como um dos mais promissores da economia nacional. 

No entanto, a elevação da taxa Selic para 13% em 2025 trouxe desafios, especialmente no que tange ao financiamento imobiliário. 

Com o aumento do custo do crédito, a acessibilidade a financiamentos tornou-se mais restrita, impactando principalmente a classe média, que depende fortemente de crédito para aquisição de imóveis. 

Por outro lado, a redução dos juros pode tornar o crédito imobiliário mais acessível, estimulando tanto a demanda por imóveis quanto o investimento no setor. 

Em termos de perspectivas futuras, o mercado imobiliário residencial no Brasil foi projetado para atingir US$59,61 bilhões em 2024, com uma taxa composta de crescimento anual (CAGR) de 5,40%, alcançando US$77,54 bilhões até 2029

Em suma, o mercado imobiliário brasileiro está em uma fase de adaptação, equilibrando oportunidades e desafios. 

Aqueles que desejam investir ou adquirir imóveis devem estar atentos às movimentações econômicas e às políticas de crédito, buscando sempre as melhores condições para suas necessidades.

Qual a tendência do mercado imobiliário para 2025?

O mercado imobiliário brasileiro em 2025 apresenta diversas tendências que moldarão o setor nos próximos anos. Uma das principais expectativas é a redução da taxa Selic, que poderá tornar o crédito imobiliário mais acessível, estimulando a compra de imóveis. 

Além disso, há uma crescente demanda por imóveis menores e mais eficientes, impulsionada pelo aumento do custo de vida e pela busca por sustentabilidade. 

A sustentabilidade, aliás, será um fator cada vez mais valorizado, com consumidores interessados em imóveis que sejam energeticamente eficientes e que causem menor impacto ambiental. 

A incorporação de tecnologias também ganhará destaque, com empresas investindo em soluções para melhorar a eficiência operacional e a experiência do cliente. 

Por fim, o mercado de aluguel tende a crescer, refletindo mudanças nos hábitos de consumo e na mobilidade da população.

Quais as perspectivas para o mercado imobiliário em 2025?

ilustração de prédios modernos e gráficos financeiros sobrepostos.

As perspectivas para o mercado imobiliário brasileiro em 2025 indicam um cenário dinâmico, influenciado por diversas tendências econômicas, tecnológicas e comportamentais. 

A possível redução da taxa Selic, como mencionamos mais acima, pode tornar o crédito imobiliário mais acessível, estimulando tanto a demanda por imóveis quanto o investimento no setor. Com financiamentos mais baratos, muitos brasileiros poderão realizar o sonho da casa própria ou investir em propriedades, o que deve aquecer o mercado.

A crescente preocupação com questões ambientais faz com que incorporadoras busquem soluções ecoeficientes em seus projetos. Espera-se que os imóveis que adotem práticas sustentáveis, como o uso de energia solar e materiais recicláveis, ganhem destaque entre os consumidores.

Com a popularização do trabalho remoto e híbrido, os consumidores estão cada vez mais interessados em imóveis que ofereçam áreas versáteis e adaptáveis. Isso inclui apartamentos com home offices bem projetados ou espaços comuns que incentivem a convivência entre os moradores.

Regiões metropolitanas e bairros consolidados devem continuar atraindo investimentos significativos, especialmente em áreas com infraestrutura completa e acesso a serviços essenciais. 

Cidades como São Paulo e Rio de Janeiro permanecem como focos de valorização imobiliária, mas cidades menores com qualidade de vida elevada também começam a ganhar destaque.

A automação residencial e o uso de inteligência artificial estão se tornando cada vez mais comuns, proporcionando maior conforto e segurança aos moradores. As incorporadoras devem investir na integração dessas tecnologias em seus projetos para atender às expectativas dos consumidores modernos.

Programas como o Minha Casa, Minha Vida devem seguir como motores do setor econômico, facilitando o acesso à habitação para famílias de baixa renda. A combinação de uma recuperação econômica estável com políticas habitacionais eficazes pode criar um ambiente favorável para novos lançamentos e investimentos no setor.

Leia mais: Como funciona o Minha Casa Minha Vida? 

Quando os preços vão cair?

Atualmente, o mercado imobiliário brasileiro não apresenta sinais claros de uma queda iminente nos preços dos imóveis. No final de 2024, o preço médio dos imóveis no país registrou um aumento de 7,7%, superando a inflação do período, que foi de 4,64%.

Fatores como a demanda aquecida, impulsionada pela redução do desemprego e aumento da renda, contribuíram para essa valorização.

No entanto, mudanças recentes nas condições de financiamento podem influenciar o comportamento do mercado nos próximos meses. A Caixa Econômica Federal, por exemplo, reduziu a cota de financiamento para imóveis de até R$1,5 milhão, exigindo uma entrada maior dos compradores. 

No sistema SAC, a entrada agora é de 30%, enquanto no sistema PRICE, o banco financia no máximo 50% do valor do imóvel. Essas alterações podem dificultar a aquisição de imóveis para muitas famílias, potencialmente reduzindo a demanda.

Diante desse cenário, embora não haja uma previsão concreta de queda nos preços dos imóveis, é possível que o ritmo de valorização desacelere em 2025, acompanhando mais de perto a inflação.

Em resumo, embora não se possa afirmar com certeza quando ou se os preços dos imóveis irão cair, as atuais condições econômicas e mudanças nas políticas de financiamento sugerem uma possível estabilização ou desaceleração no crescimento dos preços no futuro próximo.

Leia mais: Impacto dos Juros Altos no Preço dos Imóveis 

Como investir no mercado imobiliário em 2025?

lupa focalizando miniaturas de casas.

Investir no mercado imobiliário em 2025 requer uma análise cuidadosa das tendências atuais e emergentes para maximizar retornos e minimizar riscos. O cenário econômico global e local influencia diretamente as oportunidades disponíveis para investidores nesse setor.

Como explicamos anteriormente, em 2025, observa-se uma recuperação nos preços dos grandes ativos imobiliários, impulsionada pela redução das taxas de juros desde o ano anterior. 

Essa tendência beneficia empresas que alugam propriedades, com expectativas de valorizações futuras que aumentam os lucros contábeis. 

Setores como residencial e hoteleiro continuam atraentes para investidores, enquanto segmentos alternativos, como data centers, residências estudantis e centros hospitalares, também ganham destaque.

Além disso, o financiamento coletivo imobiliário tem se destacado como uma alternativa viável diante da escassez de crédito bancário tradicional. Plataformas como a Urbanitae registraram um aumento de 60% no volume financiado no último ano, alcançando 213 milhões de euros em 66 projetos

Essa modalidade tem sido crucial para promotores imobiliários que enfrentam restrições no crédito convencional. Nesse sentido, algumas estratégias de investimento para 2025 são:

  • Investimento em cidades médias em crescimento: migração para cidades médias continua sendo uma tendência significativa. Cidades como Chapecó (SC), Ribeirão Preto (SP) e Londrina (PR) destacam-se por oferecer qualidade de vida, infraestrutura adequada e custos de vida mais baixos em comparação às capitais. Esses fatores tornam essas localidades atraentes para investimentos em imóveis residenciais e comerciais;
  • Foco em sustentabilidade: imóveis com certificações ambientais e soluções sustentáveis, como sistemas de energia solar e aproveitamento de água da chuva, estão cada vez mais valorizados. A demanda por construções ecologicamente corretas deve crescer, impulsionada por legislações ambientais e pela conscientização dos consumidores;
  • Atenção a imóveis compactos: o aumento no número de pessoas morando sozinhas e a adoção de estilos de vida minimalistas impulsionam a procura por apartamentos compactos e kitnets, especialmente em áreas urbanas. Investir nesse tipo de imóvel pode ser uma estratégia lucrativa, considerando a demanda crescente;
  • Aproveitamento de tecnologias no setor imobiliário: plataformas digitais facilitam o acesso a imóveis, auxiliam na avaliação de propriedades e na gestão de aluguéis. Investir em imóveis gerenciados por plataformas de aluguel de curto prazo, como o Airbnb, continua sendo uma tendência forte, oferecendo flexibilidade e potencial de altos retornos.

Quais são os riscos do investimento?

Investir em imóveis pode ser uma forma de obter renda e valorização, mas também envolve riscos que devem ser considerados antes de tomar uma decisão. 

Alguns dos principais riscos de investir em imóveis são:

  • Risco de mercado: é o risco de que o valor do imóvel ou do fundo imobiliário caia por causa de fatores externos, como a economia, a política, a legislação, a concorrência, a oferta e a demanda. Esse risco pode afetar tanto o preço de venda como o valor do aluguel do imóvel;
  • Risco financeiro: é o risco de que o investidor não consiga pagar as parcelas do financiamento ou do empréstimo que usou para comprar o imóvel. Esse risco pode levar à perda do bem ou à renegociação das condições de pagamento, que podem ser menos favoráveis;
  • Risco de taxa de juro: é o risco de que a taxa de juro suba e reduza a rentabilidade do investimento ou aumente o custo do financiamento. Esse risco pode afetar tanto os fundos imobiliários como os imóveis físicos;
  • Risco de vacância: é o risco de que o imóvel fique desocupado por um período prolongado e não gere renda. Esse risco pode ser causado por diversos motivos, como a localização, a qualidade, o preço, a sazonalidade ou a inadimplência do inquilino;
  • Risco de calote: é o risco de que o inquilino não pague o aluguel ou os encargos do imóvel. Esse risco pode gerar prejuízos financeiros e jurídicos para o investidor, que pode ter que arcar com as despesas e com o processo de cobrança ou despejo;
  • Risco de liquidez: é o risco de que o investidor não consiga vender o imóvel ou resgatar as cotas do fundo imobiliário quando precisar ou quiser. Esse risco pode variar conforme a demanda, a oferta, a localização, o tipo e o valor do imóvel ou do fundo;
  • Risco operacional: é o risco de que o investidor tenha problemas na gestão, na manutenção, na documentação ou na tributação do imóvel ou do fundo imobiliário. Esse risco pode gerar custos extras, multas, impostos ou perda de direitos sobre o bem.

Portanto, para minimizar os riscos do investimento imobiliário, é recomendável fazer uma pesquisa detalhada sobre o mercado, o imóvel e o fundo, diversificar a carteira, ter uma reserva financeira e contar com assessoria profissional.

Conclusão

Investir em imóveis pode ser uma opção rentável e segura, mas também envolve riscos que devem ser avaliados com cuidado. 

Antes de investir, é importante conhecer o mercado, o imóvel e o fundo; diversificar os investimentos; ter uma reserva financeira; e contar com assessoria profissional. Assim, você pode reduzir os riscos e aumentar as chances de sucesso.

Gostou deste conteúdo? Então, confira tudo sobre o financiamento imobiliário em nosso guia completo!