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Coliving: como funciona e quais os benefícios da moradia compartilhada?

Nos últimos anos, um novo conceito de moradia tem ganhado destaque, especialmente em grandes centros urbanos: o coliving

Essa tendência está redefinindo a forma como as pessoas vivem, proporcionando um ambiente que combina privacidade, comunidade e sustentabilidade. 

Neste artigo vamos explorar o que é, como funciona, seus benefícios e desafios, e como essa forma de moradia está transformando o mercado imobiliário. Confira mais a seguir!

O que é coliving e como funciona?

O coliving é um modelo de habitação que combina espaços privativos e áreas compartilhadas, com o objetivo de promover a convivência e a interação entre os moradores. 

Imagine um edifício ou uma casa onde cada residente tem seu próprio quarto, mas compartilha áreas comuns como a cozinha, a sala de estar, o coworking, e até mesmo jardins e terraços. 

Esse conceito vai além de dividir um teto; trata-se de criar uma comunidade, onde as pessoas possam viver de forma mais colaborativa e sustentável.

Funciona assim: os moradores pagam uma taxa mensal que cobre o aluguel do quarto, as contas de serviços (como água, luz e internet), e o acesso às áreas comuns. 

Alguns colivings oferecem ainda serviços adicionais, como limpeza, lavanderia e até eventos sociais, tudo incluído no valor. 

Esse formato pode ser atraente para pessoas que buscam conveniência e uma vida mais descomplicada, sem as preocupações tradicionais de morar sozinho.

Diferença entre coliving e coworking

Grupo lendo e conversando em uma sala aconchegante com lareira.

Embora coliving e coworking possam parecer semelhantes, eles atendem a necessidades diferentes. 

O coworking é um espaço de trabalho compartilhado, onde freelancers, empreendedores e profissionais de diversas áreas dividem um ambiente comum para trabalhar. Já o coliving, por sua vez, é um conceito de moradia. 

Entretanto, muitos colivings oferecem também espaços de coworking em suas instalações, permitindo que os moradores trabalhem e vivam no mesmo local, o que facilita a rotina e incentiva o networking.

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Diferença entre coliving e cohousing

Outro termo que frequentemente gera confusão é o cohousing. A principal diferença é que, nesse modelo, os residentes (normalmente famílias) são responsáveis por construir e gerenciar o ambiente em que vivem, geralmente comprando ou construindo imóveis juntos.

Esse grupo de pessoas se organiza para criar uma comunidade onde todos compartilham áreas comuns e participam na administração do espaço. 

Já no coliving, o espaço já está pronto e gerenciado por uma empresa ou proprietário, e os moradores são locatários temporários, com pouca ou nenhuma responsabilidade sobre a gestão do local.

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Quais são as vantagens do coliving?

Uma das principais vantagens do coliving é a conveniência. Com tudo incluído no valor da locação, os moradores não precisam se preocupar com contas de serviços, manutenção ou reparos. 

Além disso, o coliving proporciona um ambiente social convidativo, onde é fácil conhecer pessoas e fazer amigos, especialmente para quem acabou de se mudar para uma nova cidade.

Outro benefício significativo é o custo. Viver em um coliving tende a ser mais barato do que alugar um apartamento individual, ainda mais em cidades grandes onde os preços dos imóveis são altos. 

Além disso, o coliving é uma opção sustentável, pois o compartilhamento de recursos (como energia, água e eletrodomésticos) reduz o impacto ambiental.

Quem pode se beneficiar de um coliving?

Grupo de amigos aproveitando um almoço ao ar livre em um terraço.

O coliving é uma excelente opção para pessoas que valorizam o senso de comunidade e a vida social ativa. Jovens profissionais, estudantes, nômades digitais e expatriados são os principais públicos que optam por esse tipo de moradia. 

Contudo, o conceito de coliving está se expandindo, e cada vez mais famílias e até mesmo aposentados estão vendo nesse modelo uma oportunidade de viver em um ambiente acolhedor e compartilhado.

O coliving é uma boa opção para famílias?

Tradicionalmente, o coliving tem sido mais popular entre solteiros e jovens casais, mas nada impede que famílias também se beneficiem desse modelo. 

Existem colivings que oferecem opções adaptadas para famílias, com quartos maiores ou apartamentos dentro do complexo, permitindo que as crianças cresçam em um ambiente seguro e comunitário. 

No entanto, as famílias que consideram o coliving devem avaliar cuidadosamente se o ambiente atende às suas necessidades específicas, como espaço para crianças brincarem e escolas próximas.

Quais são os desafios de morar em um coliving?

Embora o coliving tenha muitas vantagens, ele também apresenta desafios. Um dos principais é a falta de privacidade. Compartilhar áreas comuns com outras pessoas significa que você pode ter menos controle sobre o seu ambiente, o que pode ser um problema para quem valoriza a privacidade ou tem horários de trabalho diferenciados.

Outro desafio é a necessidade de se adaptar a regras de convivência. Como qualquer comunidade, os colivings têm normas que devem ser seguidas para garantir a harmonia entre os moradores. Isso pode incluir desde regras sobre a utilização de espaços comuns até a participação em atividades coletivas.

Além disso, o coliving pode não ser a melhor opção para quem planeja uma estadia de longo prazo. Como o modelo é pensado para ser flexível e temporário, a rotatividade de moradores pode ser alta, o que significa que as pessoas com quem você convive hoje podem não estar lá amanhã.

Quais são os custos envolvidos em um coliving?

Os custos de viver em um coliving variam bastante dependendo da localização, do tamanho do quarto e das comodidades oferecidas. Em cidades como São Paulo, por exemplo, os preços podem variar entre R$1.500 a R$5.000 por mês, incluindo todos os serviços e áreas comuns.

O que torna o coliving uma opção atraente é a relação custo-benefício. Além do aluguel do quarto, a taxa mensal cobre diversas despesas que você teria se morasse sozinho, como contas de água, luz, internet, limpeza, e até eventos sociais. 

Para muitas pessoas, o valor economizado em comparação com o aluguel tradicional e a conveniência de ter tudo incluído tornam o coliving uma opção mais vantajosa.

Como o coliving impacta o mercado imobiliário?

O coliving está mudando a forma como as pessoas veem a moradia, especialmente em grandes cidades onde o custo de vida é alto. 

Esse modelo oferece uma alternativa ao aluguel tradicional, e está começando a moldar o mercado imobiliário ao criar novas oportunidades para investidores e desenvolvedores.

Muitos empreendimentos estão sendo projetados especificamente para o coliving, com layouts que maximizam o uso de espaços comuns e reduzem o tamanho dos espaços privados. 

Além disso, a demanda por colivings está incentivando o desenvolvimento de propriedades em áreas urbanas onde o espaço é escasso e caro, transformando regiões e criando novas dinâmicas no mercado imobiliário.

Quais são os exemplos de coliving em grandes cidades?

O coliving está se expandindo rapidamente em grandes cidades ao redor do mundo. Em São Paulo, por exemplo, já existem diversas opções de coliving, como o Uliving, que oferece unidades em bairros centrais com fácil acesso a transporte público e áreas comerciais.

Outras grandes cidades como Nova York, Londres e Berlim também estão vendo um crescimento significativo no número de colivings. 

Esses espaços não só atendem à demanda por moradia acessível, como também promovem o desenvolvimento de comunidades diversificadas, onde pessoas de diferentes culturas e profissões podem viver e trabalhar juntas.

Como as empresas estão investindo em coliving?

Várias startups imobiliárias estão investindo pesado no conceito de coliving. Elas veem nesse modelo uma oportunidade de atender a um nicho de mercado crescente, formado por jovens profissionais e nômades digitais que buscam flexibilidade, conveniência e uma experiência de vida mais comunitária.

Essas empresas estão desenvolvendo projetos inovadores que combinam coliving com outras tendências urbanas, como sustentabilidade e tecnologia. Algumas estão até criando colivings temáticos, voltados para grupos específicos como artistas, empreendedores ou pessoas interessadas em bem-estar e saúde.

Quais são as implicações legais do coliving?

Como o coliving é um conceito relativamente novo, ainda existem várias questões legais que precisam ser esclarecidas. Por exemplo: é importante definir claramente os direitos e deveres dos moradores em contratos de coliving, assim como as responsabilidades dos gestores desses espaços.

Outra questão legal envolve a regulamentação dos imóveis usados para coliving. Em algumas cidades, pode ser necessário obter licenças especiais ou seguir regulamentações específicas para operar um coliving, especialmente se ele estiver localizado em uma área residencial.

Como escolher o coliving ideal para você?

Amigos conversando e rindo em um terraço ao entardecer.

Escolher o coliving certo envolve considerar vários fatores. Primeiro, pense no que é mais importante para você: localização, tamanho do quarto, tipo de comunidade, ou as comodidades oferecidas. 

Além disso, é fundamental visitar o coliving antes de se comprometer, para ter certeza de que o ambiente e a cultura do lugar se alinham com o seu estilo de vida.

Outro ponto a considerar é o contrato. Leia atentamente todos os termos antes de assinar e certifique-se de entender as regras de convivência, as políticas de cancelamento e o que está incluído na taxa mensal.

Quais são as tendências futuras para o coliving?

O futuro do coliving parece promissor, com várias tendências apontando para uma expansão contínua desse modelo de moradia. 

Uma delas é a integração crescente de tecnologia nos colivings, com o uso de aplicativos para gerenciar desde a reserva de espaços até a interação entre moradores.

Outra tendência é o crescimento de colivings temáticos, que atendem a públicos específicos como artistas, empreendedores ou até mesmo famílias. Esses espaços estão se tornando cada vez mais personalizados, oferecendo experiências únicas que vão além da simples moradia.

Por fim, o coliving está se expandindo para além das grandes cidades. Em resposta à pandemia e à popularização do trabalho remoto, estamos vendo o surgimento de colivings em áreas mais rurais ou de litoral, oferecendo um estilo de vida mais tranquilo, mas ainda assim conectado.

Como o coliving pode ajudar a criar comunidades mais sustentáveis?

O coliving é intrinsecamente sustentável, pois promove o uso compartilhado de recursos. Em vez de cada morador ter seus próprios eletrodomésticos e móveis, esses itens são compartilhados, o que reduz o consumo de energia e a produção de resíduos.

Além disso, muitos colivings estão adotando práticas sustentáveis em sua operação, como o uso de energia renovável, reciclagem e a criação de espaços verdes

Esses fatores, combinados com uma forte ênfase na comunidade, fazem do coliving uma opção de moradia que está alinhada com os princípios de sustentabilidade e responsabilidade social.

Conclusão

O coliving está redefinindo a forma como vivemos e interagimos nas grandes cidades. Com seu foco em comunidade, conveniência e sustentabilidade, esse modelo de moradia está atraindo cada vez mais pessoas que buscam uma vida mais conectada e consciente. 

Seja você um jovem profissional, um nômade digital ou alguém que simplesmente valoriza a vida em comunidade, o coliving oferece uma solução de moradia moderna e inovadora que está aqui para ficar. 

Ao considerar essa opção, é importante entender os benefícios e desafios, e escolher o espaço que melhor se alinha ao seu estilo de vida e necessidades

Gostou deste conteúdo? Então, confira o que é um Home Resort e os benefícios de viver nesse modelo de moradia!

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