Há muitas formas de fazer seu dinheiro render: aplicando recursos em ações, investindo em Renda Fixa ou Renda Variável e também adquirindo imóveis para alugar ou revender.
Investir em imóvel é uma das opções mais tradicionais e preferidas dos brasileiros, por conta das boas experiências que nossos pais e avós tiveram no processo de urbanização do Brasil.
Mas será que hoje ainda vale a pena? Quanto rende investir em imóveis? É seguro? Nesse post, vamos esclarecer essas perguntas considerando todo o panorama geral da economia brasileira, mas especialmente o contexto de 2024. Vamos lá?
Antes de falarmos sobre investir em imóvel, é importante mencionar que a compra de uma casa ou apartamento também é muito vantajosa quando a intenção é de moradia.
Morar na casa própria traz mais segurança e estabilidade. O morador pode personalizar o imóvel, deixando a casa do jeito que ele preferir. Além disso, o valor investido na moradia é também um investimento no patrimônio pessoal e familiar do morador, diferentemente do boleto de aluguel.
Muitos especialistas do mercado financeiro afirmam que é mais vantajoso morar de aluguel e investir o valor que seria gasto no financiamento de um imóvel em aplicações como CDB, LCI, LCA e Tesouro Direto, até conseguir o valor total do imóvel para comprá-lo à vista.
A ABRAINC fez um comparativo dos ganhos com investimentos em imóveis no Brasil entre 2012-2022 contra os resultados obtidos com aplicações financeiras no mesmo período.
A valorização do imóvel + ganhos com aluguel superou a Renda Fixa (CDB Varejo = 90% do DI e Poupança) e a inflação.
Se você tem conhecimento sobre o mercado financeiro e disciplina para investir seus recursos por um longo período de tempo, essa é uma excelente opção!
Mas para as pessoas que não se enquadram nesse perfil, é mais indicado fazer um financiamento e adquirir a casa própria do que pagar aluguel a vida inteira e não conquistar nenhum patrimônio no final.
Saiba mais: Comprar ou alugar o imóvel: qual a melhor opção para você?
Para entender melhor como investir em imóveis, é preciso diferenciar os três tipos básicos de investimento imobiliário: especulação, aluguel e aplicação.
A especulação é uma das formas mais tradicionais de investir em imóvel. Consiste na compra ou construção de uma casa, apartamento ou terreno para revender no futuro, depois que o imóvel se valorizar.
Para fazer esse tipo de investimento, é preciso ter um bom conhecimento do mercado imobiliário, saber “garimpar” boas oportunidades, fazer reformas na estrutura do imóvel, prever melhorias na infraestrutura local e reconhecer o melhor momento de mercado para fazer a transação.
Outra forma de investir em imóveis é construindo ou adquirindo uma propriedade para alugar e obter uma renda passiva, que pode funcionar como um meio de subsistência ou uma segunda fonte de renda.
Para fazer um bom negócio, é necessário considerar a média de preços da região e calcular o valor investido na propriedade, os gastos com manutenção, documentos, condomínio, corretagem e impostos, e a inflação, antes definir o valor do aluguel.
Quem não possui grandes quantias de dinheiro para comprar um terreno ou um imóvel pode investir em fundos imobiliários (FIIs). Os FIIs utilizam recursos aplicados por vários investidores para construir ou explorar imóveis comerciais (FIIs de tijolo) ou produtos do mercado imobiliário (FIIs de papel).
Esse tipo de investimento produz rendimentos isentos de Imposto de Renda, é diversificado para vários imóveis, possui baixos custos administrativos e permite a aplicação de pequenas quantias, a partir de R$10.
Investir em imóveis é uma escolha que continua atraindo muitos brasileiros, e as perspectivas para 2024 são particularmente animadoras.
Vamos explorar alguns fatores que podem influenciar positivamente o mercado imobiliário e como os investidores podem se beneficiar:
Em resumo, investir em imóveis pode ser uma escolha segura e lucrativa em 2024, desde que o investidor esteja bem informado e considere estratégias diferenciadas para ampliar seu portfólio de investimentos imobiliários.
O mercado imobiliário em 2024 apresenta sinais de aquecimento, impulsionado por diversos fatores. De acordo com a pesquisa da Abrainc, o setor vem registrando um bom desempenho.
Esse cenário positivo é resultado de uma combinação de elementos, incluindo a retomada da economia, a queda das taxas de juros e a busca por investimentos mais seguros em meio à volatilidade de outros setores.
Além disso, políticas públicas de estímulo ao setor imobiliário, como programas de incentivo ao financiamento habitacional, têm contribuído para impulsionar a demanda por imóveis, tanto residenciais quanto comerciais. Esses indicadores sugerem um ambiente favorável para quem deseja investir no mercado imobiliário em 2024.
Para começar a investir em imóvel, adquira um imóvel na planta ou um terreno em condomínio. Além de serem mais baratas, são opções com grande chance de sucesso.
Se você não tem dinheiro suficiente para começar, destine parcelas mensais para um consórcio a fim de comprar um imóvel à vista depois de alguns anos, sem pagar por juros de financiamento.
Estude bastante sobre o mercado imobiliário, analise todas as características de uma região e ouça a opinião de especialistas financeiros antes de tomar qualquer decisão.
Já explicamos mais cedo os três tipos de investimento imobiliário: especulação, aluguel e aplicação. Agora vamos detalhar os tipos de imóveis que podem ser adquiridos para investimento no mercado imobiliário.
Um imóvel na planta é a casa ou o apartamento que está com o projeto arquitetônico pronto mas ainda não foi construído. Esse tipo de imóvel é mais barato e costuma oferecer valores inferiores ao praticado no mercado.
Ao comprar uma casa ou apartamento na planta, você tem mais chances de obter um bom retorno sobre o investimento, se a obra for bem sucedida e o imóvel se valorizar como o esperado. Para não errar na escolha do imóvel e ficar no prejuízo, tome alguns cuidados listados neste conteúdo aqui.
Uma opção mais econômica, que requer poucos gastos com manutenção (apenas limpeza e capinagem). Comprar um terreno em uma região que tende a valorizar depois de um tempo é o segredo desse tipo de investimento.
Você pode investir na compra ou construção de uma casa para revenda ou aluguel. As casas são mais rápidas para alugar, de acordo com pesquisas da Secovi-SP, e conferem aos locatários mais espaço e conforto.
É importante lembrar que as casas constituem a maioria dos imóveis no Brasil. Segundo o Censo QuintoAndar, 88% dos brasileiros vivem em casas, enquanto 12% moram em apartamentos. E o percentual de moradores em casa é maior nas cidades do interior que nas capitais.
Os apartamentos também podem ser adquiridos para investimento. Eles são populares nas capitais, nos bairros próximos do centro da cidade e em regiões universitárias.
O diferencial desse tipo de imóvel é que ele é menor e portanto exige menos custos com manutenção. Para o locatário ou futuro comprador, o apartamento também é interessante porque proporciona mais segurança.
Outra tendência de investimento imobiliário é o apartamento não residencial, conhecido no mercado como apartamento NR, destinado a comércios ou aluguéis de turistas e viajantes. A demanda por imóveis que podem ser alugados por temporada tem crescido, especialmente depois da popularização do Airbnb.
De 2012 a 2018, o número de acomodações anunciadas no Brasil neste site de hospedagem alternativa saltou de 3,5 mil para 180 mil. Uma pesquisa realizada pela Airbnb revelou que 53% dos anfitriões brasileiros alugam os imóveis para obter uma renda extra, enquanto 44% precisam desse dinheiro para pagar as contas no fim do mês.
Para ter um ideia ainda mais concreta, em outubro de 2022, o ganho médio dos anfitriões que alugam um imóvel inteiro no Airbnb, segundo o site, foi de R$6.386 por mês ou R$266 por noite. E a maioria dos proprietários conseguem alugar 24 noites do mês.
Animador, não acha? Que tal fazer parte desse grupo de pessoas? Investir em imóvel não residencial é uma boa estratégia de geração de renda.
Investir em unidades comerciais, como as oferecidas pelo empreendimento Las Villas do Grupo Lar, pode ser uma excelente opção para quem busca diversificar seus investimentos e obter uma fonte de renda estável.
O Las Villas, localizado em uma região em crescimento em Jundiaí, oferece lojas de 43 a 92m² em um conceito de open mall, que integra vida, natureza e compras, proporcionando uma experiência única tanto para comerciantes quanto para clientes.
Além disso, o projeto conta com diferenciais como pé direito de 6m, infraestrutura completa para instalações de água, esgoto, ar condicionado, gás e sistema de exaustão, além de vagas privativas e para uso compartilhado. A sustentabilidade também é um ponto forte, com reuso de água pluvial e iluminação de baixo consumo.
Ok, já entendi quais os tipos de investimento imobiliário e como fazer. Mas eu não tenho muito dinheiro agora. Tem como investir com pouco dinheiro?
Tem sim. Vamos falar disso no próximo tópico.
Existem duas formas de investir no mercado imobiliário com pouca grana: fazendo um consórcio para adquirir um imovel ou aplicando seu dinheiro em fundos imobiliários.
Se você quer possuir uma casa ou apartamento para alugar ou revender no futuro, mas não tem dinheiro suficiente para comprar à vista, uma boa saída é participar de um consórcio imobiliário.
Dessa forma, você vai pagar uma parcela todos os meses até o final do contrato de consórcio, ou antes, se for sorteado, para retirar o valor total do imóvel e comprá-lo à vista.
A vantagem dessa modalidade de pagamento é que ela não recebe a incidência de juros. Só são cobradas taxas administrativas. Assim, é possível adquirir o imóvel dentro de alguns anos sem perder dinheiro com juros altos.
Como mencionamos mais cedo, o investimento em fundos imobiliários (FIIs) é perfeito para quem não tem muitas quantias de dinheiro. O valor exato da cota mínima depende do fundo imobiliário, mas geralmente gira em torno de R$100.
Aplicações na Letra de Crédito Imobiliário (LCI) e no Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI), além de aquisições de ações de construtoras e incorporadoras também são formas de investir no mercado imobiliário, com pequenas quantias.
Essas opções não envolvem o relacionamento direto com imóveis físicos, mas se beneficiam da solidez, segurança e relevância do mercado imobiliário para comprar títulos e obter rendimentos.
Todo investimento possui riscos. Até as modalidades mais seguras, como o investimento imobiliário, têm que enfrentar algumas possibilidades de baixo retorno ou até prejuízo.
Os principais riscos do investimento imobiliário são:
Para minimizar esses riscos, é indicado contratar imobiliárias ou garantidoras de pagamento de aluguel, ter paciência e esperar o melhor momento para revenda de um imóvel, e analisar os indicadores socioeconômicos de uma região antes de investir.
Mesmo que seu imóvel valorize, a garantia de um ganho real depende de alguns fatores. É preciso definir um preço final de venda ou aluguel que supere os custos que você teve com manutenção, reforma, documentação, corretagem, condomínio, impostos e deslocamentos, além do próprio custo de aquisição do imóvel.
Além disso, é preciso considerar a inflação do período. Então, se você comprou um imóvel R$200.000 e gastou R$80.000 com ele, em um período que incidiu uma inflação de 10%, você deve vendê-lo por R$318.000, se quiser ter um lucro real de R$10.000.
Ou seja, o ganho real é diferente do aumento de preço de um imóvel. Para obter as melhores oportunidades, é preciso estar atento às novidades do mercado imobiliário e conhecer bem a região.
Agora você já entende como vale a pena investir em imóveis para aumentar seus rendimentos. O investimento pode ser tanto na compra de terrenos quanto de casas e apartamentos, tanto para revenda quanto para aluguel.
É possível também aplicar o dinheiro em fundos imobiliários ou no mercado financeiro, em modalidades relacionadas ao mercado imobiliário.
Esse tipo de investimento é seguro, apresenta poucos riscos e pode fornecer uma renda passiva para o proprietário.
Quer começar a investir em imóveis? Então dê uma olhada nessas criações do Grupo Lar.