Você já ouviu falar em golpe imobiliário? É uma prática ilegal que consiste em enganar os compradores ou vendedores de imóveis, fazendo-os acreditar em falsas promessas, condições ou documentos.
Infelizmente, esse tipo de fraude é mais comum do que se imagina e pode causar grandes prejuízos financeiros e emocionais para as vítimas.
Por isso, neste artigo, vamos mostrar quais são os principais tipos de golpe imobiliário, quais cuidados tomar para não cair em um, dicas de como reconhecer um golpe e falar sobre a importância de buscar uma empresa confiável, como o Grupo Lar. Acompanhe!
Existem vários tipos de golpes imobiliários que podem afetar tanto quem quer comprar quanto quem quer vender um imóvel. Confira abaixo alguns dos mais comuns.
Consiste em enviar um boleto falso para o comprador ou vendedor do imóvel, com dados bancários diferentes dos originais, e ficar com o dinheiro pago.
O golpista intercepta a correspondência do proprietário do imóvel e envia um novo boleto com o seu próprio código de barras. Quem paga esse boleto acaba perdendo o valor e ainda fica devendo o verdadeiro boleto.
Envolve alterar ou falsificar o contrato de compra e venda do imóvel, inserindo cláusulas abusivas ou omitindo informações importantes, como taxas, multas ou prazos. O golpista inclui no contrato uma cláusula que diz que, em caso de desistência da compra, o comprador perde todo o valor pago como sinal ou entrada.
Apresenta-se documentos falsos ou adulterados do imóvel ou do proprietário, como certidões, escrituras ou registros, para induzir o comprador a fechar o negócio. O golpista usa uma identidade falsa para se passar pelo dono do imóvel e apresenta documentos forjados que comprovam a sua propriedade.
Representa se passar por um corretor de imóveis ou uma imobiliária e oferecer um imóvel que não existe ou que não está à venda, cobrando comissões ou sinal antecipado. O golpista anuncia um imóvel em um site de classificados, usando fotos e informações falsas, e pede ao interessado que deposite um valor para reservar a unidade.
Nesse caso, o golpista oferece um financiamento imobiliário com taxas muito baixas e facilidades de aprovação, mas na verdade se trata de uma empresa fantasma ou uma instituição financeira irregular. Ele pede uma taxa de análise ou de abertura de crédito antecipada, mas depois não libera o dinheiro e some com a quantia.
Esses golpes podem causar danos irreparáveis para as vítimas, que além de perderem dinheiro, podem ter problemas judiciais, emocionais e até mesmo de saúde. Por isso, é fundamental se prevenir e se informar antes de comprar ou vender um imóvel.
Aqui, o golpista se passa por um proprietário de um imóvel que está alugando ou vendendo e anuncia em sites ou redes sociais. Ele pede um depósito antecipado para reservar o imóvel, mas depois some com o dinheiro e não entrega as chaves.
O golpista se passa por um corretor de imóveis credenciado e oferece um imóvel com condições muito vantajosas, mas que na verdade não existe ou não está à venda. Ele pede um sinal ou uma entrada para garantir o negócio, mas depois desaparece com o dinheiro.
Para evitar cair em um golpe imobiliário, é preciso ter muita atenção e cautela na hora de negociar um imóvel. Algumas dicas são:
A compra e venda de um imóvel é um processo que envolve diversas etapas e documentos, que devem ser cumpridos para garantir a legalidade e a segurança do negócio e evitar um golpe imobiliário. Veja a seguir como funciona uma compra e venda de imóvel legalmente.
Fase em que o comprador e o vendedor entram em acordo sobre o valor, as condições e os prazos do negócio. Nessa fase, é comum que o comprador pague um sinal ou uma entrada para reservar o imóvel.
É importante que essa negociação seja formalizada em um contrato de promessa de compra e venda, que deve conter todas as informações e cláusulas do negócio, como o valor, a forma de pagamento, a data da entrega das chaves, as penalidades em caso de desistência ou inadimplência, etc. Esse contrato deve ser assinado pelas partes e reconhecido em cartório.
Fase em que o comprador e o vendedor devem providenciar e conferir toda a documentação necessária para a transferência do imóvel.
Essa documentação inclui os documentos pessoais das partes, como RG, CPF, certidão de nascimento ou casamento, comprovante de renda, etc., e os documentos do imóvel, como escritura, registro, certidões negativas de débitos fiscais, condominiais, trabalhistas, etc.
A documentação deve estar em dia e sem pendências, pois é ela que comprova a propriedade e a situação do imóvel. É recomendável que essa documentação seja analisada por um advogado especializado em direito imobiliário, para evitar problemas futuros.
Saiba mais: Documentos para contrato de aluguel: o que você precisa saber e como se preparar.
Fase em que o comprador solicita um financiamento imobiliário junto a uma instituição financeira, caso não tenha o valor total do imóvel à vista. Nessa fase, o comprador deve apresentar os documentos pessoais e do imóvel à instituição financeira, que vai fazer uma análise de crédito e de risco.
Se aprovado, o comprador vai assinar um contrato de financiamento com a instituição financeira, que vai liberar os recursos para o pagamento do imóvel ao vendedor. O comprador vai pagar as parcelas do financiamento à instituição financeira até quitar o valor total do imóvel.
Fase em que o comprador e o vendedor vão ao cartório de notas para lavrar a escritura pública de compra e venda do imóvel. A escritura pública é o documento que formaliza a transferência da propriedade do imóvel do vendedor para o comprador.
Nessa fase, o comprador deve pagar o Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), que é um tributo municipal cobrado sobre a transação imobiliária. O valor do ITBI varia conforme a cidade e o valor do imóvel. A escritura pública deve ser assinada pelas partes e pelo tabelião.
Fase em que o comprador vai ao cartório de registro de imóveis para registrar a escritura pública de compra e venda do imóvel. O registro é o ato que efetiva a transferência da propriedade do imóvel do vendedor para o comprador.
Nessa fase, o comprador deve pagar as taxas cartorárias referentes ao registro. O valor das taxas varia conforme o estado e o valor do imóvel. O registro deve ser feito em até 30 dias após a lavratura da escritura pública.
Uma das melhores formas de evitar cair em um golpe imobiliário é contar com o apoio de uma imobiliária confiável e experiente no mercado. Uma boa imobiliária pode oferecer diversas vantagens, como:
Uma empresa confiável como o Grupo Lar pode fazer toda a diferença na hora de realizar seu sonho de comprar ou alugar um imóvel. O Grupo Lar é uma companhia que atua há mais de 40 anos no mercado imobiliário, oferecendo soluções completas e personalizadas para seus clientes. Com o Grupo Lar, você tem a certeza de fazer um negócio seguro, transparente e vantajoso.
Saiba mais: Seguro Residencial: Entenda o que é, vantagens e como escolher.
Para ilustrar como um golpe imobiliário pode ser prejudicial e como uma imobiliária confiável pode ajudar a evitar esse problema, vamos visualizar algumas experiências hipotéticas, baseadas em ocorrências reais de pessoas que passaram por situações semelhantes.
Marcelo, gerente de vendas, casado e com filhos recém formados, queria investir em um imóvel para diversificar seus investimentos e aumentar seu patrimônio. Ele encontrou um anúncio de um apartamento em um bairro nobre da cidade, com um preço muito abaixo do valor de mercado.
Entrou em contato com o suposto proprietário, que se mostrou muito simpático e solícito. O proprietário disse que estava viajando e que não podia mostrar o imóvel pessoalmente, mas que enviaria as fotos e os documentos por e-mail. Ele também disse que tinha urgência em vender o imóvel, pois precisava pagar uma dívida.
Assim, pediu que Marcelo depositasse um sinal de 10% do valor do imóvel em uma conta bancária para garantir a reserva. Marcelo ficou tentado com a oferta e decidiu fazer o depósito. Porém, depois de fazer o pagamento, ele nunca mais conseguiu falar com o proprietário. Então, descobriu que tinha caído em um golpe imobiliário do falso proprietário e que tinha perdido todo o seu dinheiro.
Ana, professora universitária, solteira e sem filhos, queria alugar um apartamento mais perto do seu trabalho. Ela encontrou um anúncio de um apartamento mobiliado em um condomínio fechado, com uma ótima localização e um preço acessível.
A partir disso, entrou em contato com o suposto corretor, que se identificou como João. João disse que era representante de uma imobiliária renomada e que tinha as chaves do apartamento e marcou um horário para mostrar o imóvel para Ana.
Ana gostou muito do apartamento e decidiu alugá-lo. João disse que ela precisava pagar um mês de aluguel adiantado para garantir a locação. Ele pediu que ela fizesse uma transferência para uma conta bancária em seu nome.
Ana fez a transferência e combinou de pegar as chaves no dia seguinte. Porém, no dia seguinte, ela não conseguiu falar com João. Ela foi até a imobiliária mencionada e descobriu que ele não era funcionário da empresa. Também descobriu que o apartamento não estava disponível para locação e que tinha caído em um golpe do falso corretor.
Em um mundo repleto de oportunidades e riscos, a escolha de um investimento imobiliário seguro é crucial. Um golpe imobiliário pode ser devastador, mas com conhecimento, precaução e a parceria certa, como o Grupo Lar, você pode proteger seu investimento e garantir um futuro confortável na terceira idade.
Não hesite em buscar orientação e agir com prudência, pois seu patrimônio e tranquilidade financeira são bens preciosos que merecem proteção. Com as informações e cuidados adequados, você estará um passo à frente para alcançar seus objetivos imobiliários com segurança e confiança.
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