Você já pensou em ter um jardim vertical na sua casa ou apartamento? Essa é uma ótima maneira de aproveitar o espaço, trazer mais verde para o ambiente e ainda decorar com estilo. Mas como fazer um jardim vertical? Quais são os materiais necessários, as plantas mais adequadas e os cuidados a ter?
Neste guia completo, vamos te ensinar tudo o que você precisa saber para criar o seu próprio jardim vertical, desde a escolha do local, a montagem da estrutura, a seleção das espécies e a manutenção. Vamos começar? Acompanhe!
Um jardim vertical é uma forma de cultivar plantas em espaços reduzidos, aproveitando as paredes ou outras estruturas verticais. É uma ótima opção para quem mora em apartamentos pequenos ou lugares com pouco espaço disponível.
Um jardim vertical pode trazer vários benefícios, como embelezar o ambiente, melhorar a qualidade do ar, reduzir o ruído e o estresse, e até mesmo economizar energia. Existem vários tipos de jardins verticais, que podem ser feitos com diferentes materiais, como vasos, painéis, treliças, pallets, garrafas pet e muito mais.
O importante é escolher as plantas adequadas para cada local, levando em conta a iluminação, a ventilação, a umidade e o clima. Um jardim vertical pode ser uma forma divertida e criativa de trazer mais verde para a sua vida!
Um jardim vertical é uma forma de trazer a natureza para dentro do seu espaço, aproveitando as paredes e criando um ambiente mais agradável e saudável. Existem muitas vantagens de ter um jardim vertical, como:
Ter um jardim do tipo é uma ótima ideia para quem quer ter mais verde em casa. Basta escolher as plantas adequadas para o seu clima e o seu estilo, e cuidar delas com carinho. Você vai ver como o seu jardim vertical vai fazer a diferença na sua vida!
Existem algumas diferenças entre esses dois tipos de jardins que podem influenciar na sua escolha. Vamos ver quais são elas?
Um jardim interno é aquele que fica dentro de um ambiente fechado, como uma sala, um quarto ou um escritório. Ele pode ser feito em vasos, jardineiras, terrários ou até mesmo em paredes verdes. Esse tipo de jardim traz mais vida e aconchego para o espaço, além de melhorar a qualidade do ar e reduzir o estresse.
Porém, ele também exige alguns cuidados especiais, como escolher plantas adequadas para o ambiente, regar na medida certa e garantir uma boa iluminação natural ou artificial.
Já um jardim externo é aquele que fica ao ar livre, como em um quintal, uma varanda ou uma sacada. Ele pode ser feito em canteiros, vasos, treliças ou até mesmo em hortas. Ele traz mais beleza e cor para o espaço, além de atrair pássaros e borboletas.
Porém, também exige alguns cuidados especiais, como escolher plantas resistentes ao clima, proteger do sol excessivo e das pragas e adubar periodicamente.
Tanto um jardim interno quanto um externo têm suas vantagens e desvantagens. A escolha depende do seu gosto pessoal, do espaço disponível e do tempo que você tem para cuidar das plantas. O importante é ter um jardim que te faça feliz e que harmonize com o seu estilo de vida.
A estrutura é o que vai manter suas plantas de pé. A escolha do tipo de estrutura vai impactar no estilo da decoração e nos cuidados de manutenção e limpeza.
Existe uma variedade de jardineiras no mercado, formados de pallet, madeira, arame, feltro, concreto, cerâmica e plástico.
Veja os principais tipos de estrutura de parede verde:
Na construção da casa ou apartamento, o jardim vertical pode fazer parte da obra com a edificação de blocos de concreto pré-moldados. Esse material tem alta durabilidade (média de 50 anos) e é relativamente resistente à água.
Há também cerâmicas específicas para jardins verticais que podem ser instaladas na parede da casa ou apartamento. Esse material também dura bastante, entre 25 e 50 anos, e é consideravelmente resistente à água.
Outra opção é o painel de plástico, com suportes em formato redondo, semelhantes a vasos. Alguns modelos têm perfurações para facilitar a irrigação das plantas e o escoamento da água.
A vantagem desse material é que ele é leve e barato. No entanto, sua durabilidade é pequena, porque o plástico esquenta bastante à luz do sol e, com tempo, resseca e se parte. A alta temperatura também afeta a saúde das plantas, se elas não estiverem na sombra.
Os vasos são os recipientes mais comuns das plantas, seja em material de plástico, cerâmica ou cimento. Alguns jardins verticais são montados com a fixação dos vasos meia-lua (parecem vasos redondos cortados ao meio) diretamente na parede.
Outros vasos são instalados em um painel de pallet ou arame. Aqui cabe utilizar tanto os vasos tradicionais, bem pequenos, quanto os vasos meia-lua.
Além da variedade de estruturas de suporte, você precisa saber que existem vários tipos de jardim vertical em si.
O jardim suspenso natural é composto por plantas naturais que precisam de solo para seu cultivo. Por isso, ele é formado por vasos com terra, fixados na parede ou em uma estrutura de metal, plástico ou outro material.
O jardim vertical hidropônico também é composto por plantas naturais, mas dessa vez não há necessidade de terra. As plantas desse jardim são nutridas por uma solução hidropônica (água enriquecida com nitrogênio e sais minerais).
A dispensação da terra para cultivo das plantas deixa a instalação e manutenção mais fáceis e ainda reduz o peso da estrutura. Essa é a alternativa mais prática para aqueles que não querem abrir mão de vegetação natural!
Já o jardim vertical preservado é aquele formado por folhas, plantas e até árvores desidratadas, tingidas e conservadas. As plantas apresentam uma aparência bem natural, mas não precisam de água nem sol.
Por isso, essa é uma ótima opção para quem quiser conciliar a beleza das plantas naturais com a praticidade das artificiais. Além disso, a durabilidade do material é de aproximadamente 10 anos. Bom demais, né?
O jardim artificial ou permanente é composto por plantas artificiais, feitas de plástico. Esse é um dos jardins verticais mais fáceis de cuidar, porque não requer o trabalho cotidiano de irrigação nem cuidados com a irradiação solar.
O custo de aquisição do jardim artificial também é menor que o da compra de um jardim preservado. A durabilidade das plantas vai de 10 a 15 anos.
A parede verde de musgo moss, como o próprio nome diz, é formada exclusivamente por musgo, preservado ou artificial. A aparência dessa planta é bem elegante, e deixa o ambiente com um ar de sofisticação colonial.
Como é composto por folhas de pequeno porte, artificiais ou preservadas, a conservação desse jardim é bem prática e descomplicada.
O jardim suspenso artificial com proteção UV é excelente para jardins alocados na área externa da casa ou do apartamento. As folhas desse modelo têm alta durabilidade, porque não se desgastam com a ação do sol.
De todos os tipos, esse é o jardim mais fácil de manter e com maior durabilidade (superior a 15 anos), apesar de não conter vegetação natural.
Depende do tipo de jardim vertical e da estrutura escolhida para armazenar as plantas. No caso de jardins artificiais, o valor varia de R$30 a R$4.000, dependendo do tamanho e das características.
Já os jardins preservados custam, em média, R$300 por metro quadrado. Por outro lado, os jardins tradicionais e hidropônicos de plantas naturais exigem envolvem gastos com as mudas e com a estrutura de fixação (vasos, pallet, bloco pré-moldado, madeira, plástico, etc).
No caso das plantas naturais, há também o custo diário com água, solo e solução hidropônica, em alguns casos.
Para escolher a planta certa para seu jardim, é preciso levar em conta as condições climáticas do ambiente e onde ele será instalado – dentro ou fora da casa.
Antes de comprar ou cultivar uma planta, informe-se sobre os cuidados que ela exigirá de você, ou seja, a quantidade e a frequência de irrigação, banho de sol, solo e adubação. Vamos listar aqui algumas espécies para cada situação.
Ideais para jardins externos ou internos com irradiação solar:
Indicadas para jardins internos e externos que não recebem incidência dos raios solares:
Mais fáceis de manter dentro de casa e serem cuidadas por moradores com pouco tempo:
Outras opções práticas para jardins internos ou externos sem necessidade de utilizar terra e com possibilidade de alocar em arames, vasos de vidro e fios de naylon:
Você quer ter um jardim vertical na sua casa, mas não sabe por onde começar? Não se preocupe, é mais fácil do que parece. Basta seguir esses passos simples e você vai ter um espaço verde e bonito em pouco tempo. Veja abaixo!
Agora que você já sabe tudo sobre como ter um jardim vertical, reunimos as principais dúvidas sobre o assunto. Confira abaixo!
Depende do tamanho das plantas, da espessura das folhas e do tamanho que você quer o seu jardim.
Um vaso meia lua na parede já dá um toque diferente ao ambiente. Mas com mais quantidade você pode criar novas combinações. Tente colocar dois vasos em um linha diagonal ou fazer duas a três filas de vários vasos em linha reta. Use sua criatividade e faça algo lindo!
Sim, desde que as plantas exigem as mesmas condições climáticas de água, solo e irradiação solar. Se o jardim tiver vasos removíveis, porém, é possível contornar essa regra.
Mas cuidado para não exagerar na variedade e deixar a decoração muito confusa. Escolha plantas com tamanhos e cores harmônicas.
A maneira mais econômica de montar um jardim vertical é instalando vasos meia lua em um pallet ou arame. Você também pode reutilizar persianas antigas, tábuas de madeira e garrafas pet para montar seu jardim suspenso.
Outra opção barata é o jardim artificial, que pode ser encontrado a partir de R$30 em tamanho menor.
Você pode comprar um kit de irrigação específico para jardins verticais ou utilizar vasos autoirrigáveis. Para jardins externos, é possível utilizar o tradicional regador.
Jardins formados por vasos removíveis também podem ser levados para fora de casa para receberem água e até um banho de sol.
Um jardim vertical é uma ótima opção para quem quer ter mais contato com a natureza, mas não tem muito espaço. Além de embelezar o ambiente, ele também traz benefícios para a saúde e para o meio ambiente.
Com este guia completo, você aprendeu como fazer um jardim vertical na sua casa ou apartamento, desde a escolha dos materiais até os cuidados com as plantas. Agora é só colocar a mão na massa e aproveitar o seu jardim vertical!
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